A galeria Movart, que está a colaborar com artistas de todo o mundo, apresenta amanhã, na sua sede em Portugal, a primeira exposição “Piel de Aguja”, do artista espanhol Fernando de Ana, às 18 horas.
Neste trabalho, o artista explora a metamorfose de uma geometria racional numa carnalidade humana para mergulhar nas experiências que se relacionam com a periferia da consciência que estão enraizadas no corpo: os impulsos, os desejos, a exploração da sexualidade e da barreira entre o prazer e a dor.
Fernando de Ana que é conhecido pelas suas criações geométricas abstractas fala-nos ainda da pele como um mapa experiencial e uma bandeira para leituras sociais sobre identidade e estatuto, em que a perfuração da pele está ligada ao ritual numa perspectiva transcultural.
O artista trabalha sobre práticas minimalistas onde organiza cuidadosamente as características sobrepostas do seu trabalho para evocar temas de interacção, criando um diálogo entre o expectador e a obra, e o expectador e o ambiente envolvente.
Pelo que consta, o seu trabalho pode ser melhor descrito como uma sobreposição entre pintura, escultura e colagem, onde os materiais seleccionados são a base do seu trabalho.
O artista
Nasceu em Talavera de la Reina (Espanha), 1979 | Vive e trabalha em Madrid. Licenciado em Belas Artes, dedicou-se inicialmente ao design gráfico nos Países Baixos e mais recentemente decidiu regressar a Espanha e dedicar-se à sua carreira artística.
Desde então, tem captado a atenção de coleccionadores, galerias estrangeiras e meios de comunicação social, solidificando o seu lugar no meio da arte contemporânea.
Assim, expôs em galerias de Nova Iorque, Miami e Los Angeles e participou em feiras de arte como Tokyo Gendai, Art Taipei e Westbound em Xangai.
Possui trabalhos em diversas colecções privadas, incluindo: Louis Vuitton, Banco Central Hispânico Santander, Casino de Madrid, Colecção Colonial, Colecção Hines, e Colecção Watson, Farley e Williams, entre outras.
O Movart
Actualmente presente em Luanda e Lisboa, o MovarT iniciou o seu percurso, em Angola, em 2015. Em 2020, abriu uma segunda galeria em Lisboa.
Acedendo a novos mercados, tem vindo a destacar-se nas maiores feiras internacionais de arte contemporânea, desde Nova Iorque e Londres (1-54), Miami (ART SHOW), Cidade do Cabo (Investec Cape Town Art Fair), Joanesburgo (FNB Joburg Art Fair), Madrid e Lisboa (ARCO) e Paris (AKAA Fair), causando um impacto positivo e admirável junto de coleccionadores e visitantes.
Com um foco inicial em artistas de língua portuguesa, a galeria está agora a colaborar com artistas de todo o mundo, cujo trabalho reflicta um movimento entre culturas.
A MOVART está empenhada em elevar o seu perfil, internacionalmente, expondo a rica linguagem artística de uma realidade que é, por vezes, pouco conhecida por um público global. Em 2024, pretende ainda abrir um segundo espaço em Lisboa.