Setenta e sete pessoas morreram por afogamento, enforcamento e carbonizadas, de Dezembro de 2022 a Novembro do corrente ano, na província do Cunene.
A informação foi prestada no último Sábado, na cidade de Ondjiva, província do Cunene, pelo comandante provincial do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, subcomissário Paulo Kalunga, para quem, comparativamente ao período de 2021 a 2022, há um aumento de 32 mortes.
Referiu que das vítimas mortais, 52 resultam de afogamentos no rio Cunene e em chimpacas (reservatórios artificiais de águas pluviais), 22 por enforcamentos e três por carbonização.
Disse que os casos foram registados nos municípios do Cuanhama, Namacunde, Cuvelai e Ombadja.
Fez saber que no período em referência, o Serviço de Protecção Civil e Bombeiros registou 133 incêndios de pequenas proporções, mais 71 que o período anterior, 84 neutralização de enxames de abelhas em residências, mais 43, nove neutralizações de serpentes, mais uma.
Lembrou que os incêndios afectaram mais o sector residencial, florestal, transportes, energéticos e comercial, causados por curto-circuito, fogo posto, vazamento de gás butano e negligência.