No primeiro dia de actividades, participantes provenientes de vários países africanos consideram crucial a defesa e a preservação da paz. Por isso, traçaram estratégias e apontaram os caminhos para se efectivar a paz no continente
No seu discurso de abertura da 3ª edição do Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz e não-violência, Bienal de Luanda, que decorre sob o lema “Educação, Cultura de Paz e Cidadania Africana como Ferramentas para o Desenvolvimento Sustentável do Continente”, o Presidente da República, João Lourenço, apelou à necessidade de se fazer uma reflexão em torno da pertinência de se elaborarem políticas públicas voltadas para a cultura de paz.
O Chefe de Estado angolano, que falava na qualidade de anfitrião, perante estadistas africanos, representantes de Chefes de Estado e de organizações internacionais, jovens, académicos e membros da sociedade civil e eclesiásticas representadas, considerou que o lema escolhido para a presente edição da Bienal de Luanda coloca todos perante o desafio de forjar novos paradigmas e elevar o respeito pela diferença como pedra angular na edificação de sociedades cada vez mais imunes à violência.
Na ocasião, João Lourenço partilhou a experiência de conflito armado que Angola viveu durante décadas e o caminho percorri- do para se alcançar a paz efectiva, e transformar o país num espaço em que todos têm a oportunidade de se dedicarem às tarefas do progresso e do desenvolvimento, mostrando, desta forma, a importância de se defender e preservar a paz em todas as circunstâncias.