As empresas prestadoras de serviço da Indústria Petrolífera Angolana irão convergir no próximo dia 16, para partilhar os sucessos das suas contribuições à volta de Projectos de Responsabilidade Social e falar também sobre outros aspectos deste sector que constitui um dos principais sustentáculos da economia angolana
A Associação Angolana das Empresas Prestadores de Serviço da Indústria Petrolífera Angolana (AECIPA) realiza, ao final da tarde do próximo dia 16 de Novembro, quinta- feira, no Hotel de Convenções de Talatona, em Luanda, a sua Gala de Final de Ano, sob o tema “Responsabilidade Social”, que será antecedida da realização de uma Mesa Redonda e um Seminário sobre aspectos de Liderança, dirigida a um leque de executivos e figuras do vasto leque de áreas empresariais.
O antigo primeiro-ministro de Portugal, Paulo Portas, hoje nas vestes de consultor de negócios, será o principal convidado e orador à Mesa Redonda e Seminário, que espera juntar a nata do sector petrolífero para igualmente de- bater sobre os avanços, recuos e o futuro desta commodity (petróleo) que tem um peso de mais de 90% na balança de exportações de Angola.
Para o ciclo de debates, que antecedem a Gala, aguarda-se pela presença do ministro dos Recursos Minerais, Petróleos e Gás, Diamantino Azevedo, do ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João, bem como de vários outros gestores e executivos de vá- rias empresas do tecido empresarial angolano. O enfoque, durante a Mesa Redonda, será o de abordar vários aspectos sobre Liderança e Desenvolvimento de Líderes para o Futuro.
O presidente da AECIPA, Bráulio de Brito, que espera a participação de cerca de 200 convidados, assegura que este ciclo de eventos irá providenciar uma oportunidade para, por um lado, se estabelecer um momento de confraternização e partilha de informação, sobre os vários projectos de responsabilidade social desenvolvidos pelas empresas prestadoras de serviço da indústria petrolífera angolana e, por outro lado, o debate e troca de experiências sobre o sempre interessante tema de liderança e as suas várias componentes.
Note-se que este sector emprega cerca de 16.570 trabalhadores, sendo 82% deste número técnicos angolanos, suportados pela presença de cerca de 150 empresas, a actuarem em 11 diferentes áreas que compõem a cadeia de produção e de apoio ao sector petrolífero.
Estima-se igualmente que este sector seja responsável por um volume de negócios na ordem de 13 mil milhões de dólares anuais, números que poderão crescer de forma significativa com a entrada de novos actores e aumento da produção petrolífera no país. Refira-se que o sector petrolífero é uma parte essencial da economia angolana, representando a principal fonte de receitas e com maior peso na balança de rendimentos do nosso país, tendo por isso, grande responsabilidade na dinamização do sector social e no processo de diversificação económica em curso.