Sem fim à vista, o conflito entre Israel e o Hamas, movimento islamita que governa a Faixa de Gaza desde 2007, cumpriu ontem um mês, deixando um rasto de destruição e de mortes, sobretudo de civis
Desencadeado a 7 de Outubro, com o ataque do Hamas a Israel que provocou mais de 1.400 mortes e 240 reféns feitos pelo movimento que União Europeia (UE) e Estados Unidos consideram uma organização terrorista, e agravado pela resposta militar israelita em Gaza que as autoridades palestinianas de Gaza afirmam ter feito mais de 10.000 mortos, o conflito ameaça alastrar a outros países da região – como o Líbano, Síria e Sudão.
Eis alguns pontos essenciais sobre o ponto de situação do conflito: objectivos de israel e a situação humanitária Desde as primeiras horas do conflito que o exército de Israel tem atacado e bombardeado a Faixa de Gaza, com o anunciado objetivo de aniquilar o Hamas, incluindo encontrar e eliminar o líder do grupo islamita na Faixa de Gaza, Yahya Sinouar, segundo disse domingo o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant.
Numa Faixa de Gaza em que o exército israelita reivindicou também domingo ter conseguido dividir em dois, prometendo que os ataques irão continuar, a situação humanitária continua catastrófica, segundo a ONU e o próprio Hamas, na sequência dos bombardeamentos, mas também do cerco ao enclave palestiniano, em que foram cortados os abastecimentos de água, combustível e eletricidade. As Nações Unidas, aliás, têm liderado os apelos ao fim do conflito ao denunciarem a “catástrofe humanitária” reinante na Faixa de Gaza, responsabilizando Telavive pela situação.