O Governo angolano está a desenvolver um plano de acção para acudir 147 mil pessoas que vivem em zonas de risco em todo o país, informou, essa segunda-feira, o porta-voz da Comissão Nacional de Protecção Civil, Manuel Lutango
O plano foi analisado em reunião orientada pelo Ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado.
Referiu que há um grau de exposição de pessoas em zonas de riscos, que se deve ter em conta para que as acções possam dar a resposta necessária em eventuais ameaças de chuvas e inundações.
As acções preventivas, para os próximos cinco anos, estarão alinhadas às políticas e ferramentas internacionais estabelecidas, como é o quadro de Senday sobre medidas de gestão de desastre, alinhado ao Plano Nacional de Desenvolvimento e os instrumentos do continente africano.
O ministro de Estado fez saber que a estratégia leva em conta a necessidade dos sectores ministeriais que integram a comissão, identificar as acções e necessidades para que se possa ter um orçamento para dar resposta a possíveis calamidades.
Esclareceu que o passo seguinte é a recolha de contribuições das comissões provinciais de protecção civil, fazendo um alinhamento com outros sectores que ainda não remeteram as suas acções e orçamentos do sistema de acção de emergência de 2023.
Durante o encontro, foi apresentado o balanço da época chuvosa transacta, que irá servir como base para definição das medidas de prevenção.