Caro coordenador do jornal O PAÍS, saudações e óptima Quarta-feira! Em qualquer sociedade, a juventude é a sua força motriz. Por isso, preocupa-me ver, todos os dias, jovens que consomem bebidas alcoólicas em quantidades industriais.
Ainda por cima bebidas de fabrico duvidoso como whisky em pacotes e algumas garrafas de desconfiança.
Fala-se, segundo algumas pessoas estudadas em controlo de qualidade, que essas bebidas são impróprias para consumo humano.
Mas, pelo lucro, os fabricantes e donos dessas fábricas e marcas continuam a pensar no lucro e a destruir “a outra juventude angolana”, um pouco por todo o país.
É uma situação preocupante, pois são muitos jovens perdidos no copo e sem esperança de recuperação para darem um outro rumo à vida.
Penso que as autoridades, mediante uma equipa multidisciplinar, para encarar o problema de forma séria.
Aliás, basta dar-se uma volta aos bairros periféricos de Luanda, a capital do país, o ponto mais populoso de Angola, logo o mesmo ocorre noutras províncias.
Esse activo juvenil que se perde no copo, se fosse bem aproveitado, daria para dar solução aos problemas que enfrentamos hoje.
Portanto, a bebida alcoólica não é a melhor ocupação para os jovens, é necessário inverterse o paradigma.
Por: Júlio Vergo, Luanda