O Fundo de garantia de Crédito (FGC) vai passar a financiar as Pequenas e Médias Empresas (PME’s), assim como as cooperativas no valor de USD 5 milhões para reforçar o seu contributo no crescimento da economia, segundo o assessor da instituição Miguel dos Santos
A garantia pública para cada empresa vai até aos 80% do valor do capital, sendo que a instituição intermediadora entre a banca e o sector empresarial está a trabalhar com o Banco Mundial para se dar um grande imput para as micro empresas criadas por mulheres e jovens, com vista a contribuir no processo de formalização do negócio. Esta operação conta também com a parceria do Instituto de apoio às Micro Pequenas e Médias Empresas (INAPEM). Pretende-se com isso fomentar a inclusão financeira, com foco nas mulheres e jovens empreendedores.
O FGC almeja alargar e acelerar o volume de garantias para atingir uma maior dinamização da actividade empresarial e promover a geração de cerca de 25 mil postos de trabalho em cinco anos. Os dados do FGC apontam que os projectos em referência estão enquadrados no Plano de Aceleração e Fomento das Garantias de Crédito, já apresentado a alguns bancos com os quais o FGC assinou acordos, estando estas instituições financeiras em condições de começar a operacionalizar nesta nova linha.
O objectivo principal é o de fomentar a produção nacional, alavancar o volume de negócio das instituições, com grande destaque nas micro, pequenas e médias empresas, cooperativas e famílias rurais, bem como aumentar a inclusão financeira. É importante realçar que o Fundo de Garantia e Crédito emitiu até agora 812 garantias para as micro, pequenas e médias empresas.
Miguel dos Santos disse que uma das grandes novidades da linha de Apoio aos Pequenos Negócios é a aprovação automática das garantias para o financiamento até 200 milhões de kwanzas, tendo sublinhado que, quanto aos prazos das operações, estes podem ir até aos dez anos e o período de carência vai depender da análise de risco de cada operação.
POR: Francisca Parente