Ilustre coordenador do jornal OPAÍS, muito obrigado pela oportunidade que me dá nesta edição! Foi com tristeza que acompanhei pelas redes sociais, um vídeo em que um automobilista levava um agente da Polícia Nacional, no capô da sua viatura, em virtude de o motorista ter desobedecido entregar os documentos, por ter feito uma manobra perigosa nas imediações da Igreja Sagrada Família, em Luanda.
O agente da Polícia Nacional não brincou em serviço, aliás os seus colegas quando chegaram ao terreno detiveram o infractor e o encaminharam às autoridades competentes.
Assim, o jovem foi sumariamente julgado e condenado a um ano de prisão, sendo que vai pagar uma multa de 50 mil kwanzas.
Depois do julgamento, notou-se arrependimento no rosto do infractor, porém não se sabe o que se passou na sua cabeça naquele instante.
A pena aplicada ao jovem serve para os demais infractores, porque é importante fazer parte da ordem pública. Ela, a ordem pública, foi criada, nos termos da lei, para os cidadãos viverem em paz.
Não se admite que um cidadão, em pleno gozo dos seus direitos, tente criar ou instituir uma nova “desordem” social e pensar que a vida não tem regras.
O jovem não pode dizer que não sabia, visto que, se conduz, já atingiu a maioridade, logo deve ser responsável pelos seus actos e não pregar a desordem social no ordenamento jurídico angolano.
Por: Júlio Kuílo, Luanda