Um ano depois de ter alcançado o segundo mandato, fruto das eleições gerais de 2022, vencidas pelo MPLA, hoje já há quem comece a fazer um balanço daquilo que será o legado do Presidente João Lourenço na condução dos destinos do país.
É ponto assente que herdou um país que já vivia uma crise económico-financeira. Por um período de cinco anos, os sinais iniciais que se adivinhavam era de uma recuperação. Aliás, não foi em vão que até mesmo as principais agências de ratings e organizações internacionais não se coibiam em elogiar as reformas e transformações que se observavam.
A entrada em cena da COVID 19 acabou por romper o que se previa de bom, fazendo nascer assim um clima de preocupações a nível económico e social, com resultados que até ao momento mergulham os angolanos num mar de incertezas.
Ao longo destes anos, entre desafios e alegrias, para alguns felizardos, há um sector cujo crescimento parece não estar a ser abalado pelas oscilações que se verificam no país. Recente- mente, numa visita de campo que efectuou em Luanda, o Presidente da República, João Lourenço, foi claro em garantir que ‘ haverá sempre dinheiro para a Saúde’.
Hoje, de acordo com um comunicado do Ministério da Saúde, entra em cena, com uma imagem já melhorada, completamente reabilitado e aumento de camas e serviços, o Hospital dos Queimados, no bairro Popular, em Luanda. Isso depois de os seus pacientes terem sido transferidos temporariamente para o hospital do Zango.
Durante o seu consulado, é indiscutível o apoio que tem dado ao sector da Saúde, cujo ponto de partida foi a visita que efectuara, mal chegou ao cargo de Presidente da República, com uma visita ao então Hospital Sanatório de Luanda.
Hoje, completamente reconstruído e com novos serviços, o Sanatório deu lugar ao Complexo Hospitalar Dom Alexandre Cardeal do Nascimento.
Ao longo dos anos no poder, surgiram igualmente muitos hospitais provinciais, como os de Cabinda, Cunene, Lunda-Sul, pediátrico Azancot de Menezes, CETEC, em Calumbo.
Para os próximos dias, um novo estabelecimento hospital será inaugurado na província do Bengo e outros de médio porte como os do Zango e ainda Cacuaco.
A nível das comunas e municípios, através do PIIM, outros estabelecimentos também vão surgindo, mesmo não sendo na velocidade que muitos esperavam. Ainda assim, amanhã quando deixar o poder, não se pode perder de vista este legado escrito pelo punho do Presidente João Lourenço.