O primeiro-ministro marroquino, Aziz Ajanuch, prometeu, ontem, hoje uma “reconstrução rápida” do que foi destruído pelo terramoto de 08 de Setembro que fez cerca de 3 mil mortos, garantindo que serão “usados todos os meios” disponíveis.
Aziz Ajanuch falava depois da quarta reunião da comissão interministerial para a reconstrução e recuperação de infra-estruturas, como escolas e hospitais, afectadas pelo sismo de magnitude 6,8 na escala de Richter.
Os projectos serão financiados por uma conta especial criada para os esforços de ajuda e reconstrução por ordem do Rei Mohamed VI, refere-se num comunicado ontem divulgado.
O governante acrescentou que haverá nos próximos dias reuniões para coordenar o trabalho e para criar uma agência que “garanta a aplicação efectiva deste programa”.
Na semana passada, o monarca anunciou que haverá uma quantia equivalente a 11 mil milhões de euros para a reconstrução nas províncias afectadas pelo terramoto.
O dinheiro será aplicado ao longo de cinco anos nas seis regiões mais afectadas: Al Hauz, Alilal, Chichaua, Marraqueche, Tarudant e Uarzazat e servirá 4,2 milhões de pessoas.
Perante a tragédia de 08 de Setembro, a comunidade internacional ofereceu ajuda humanitária, mas Rabat só aceitou as ofertas de poucos países.
O Rei só apareceu em público quatro dias depois do sismo, quando visitou um hospital de Marraquexe onde recuperavam centenas de pessoas feridas.