A província do Bié tornou-se, ontem, o centro das atenções do país por ter acolhido o acto central do Dia do Fundador da Nação e do Herói Nacional.
O ministro da Administração do Território, Dionísio da Fonseca, aquem coube a missão que presidir o acto, fez uma incursão sobre o legado de Agostinho Neto, primeiro Presidente da República Popular de Angola, sublinhando que continua a ser uma referência universal pela força moral que carrega na elevação da consciência humanista e libertadora dos povos e das nações africanas.
Já em Luanda, na capital do país, a viúva do primeiro Presidente da República de Angola, Maria Eugenia Neto, apelou não só a uma maior divulgação da vida e obra do Fundador da Nação, como alertou para a necessidade de se preservar os seus feitos.
O seu apelo deve servir, certamente, de mote para um maior envolvimento de todos os angolanos na divulgação dos seus feitos no seio das gerações mais jovens.
É certo que, a pouca divulgação, a que Maria Eugénia Neto se refere, pode estar a fazer com que muitos adolescentes e jovens desconheçam a dimensão do Estadista que proclamou a Independência de Angola perante a África e o Mundo.