Mais uma vez, a África acabou brindada por um novo golpe de Estado. Desta vez, o Presidente Ali Bongo, do Gabão, que sucedeu ao pai, Omar Bongo, foi deposto por um grupo de militares, até então ligados à sua escolta presidencial, tendo sido colocado sob prisão domiciliária.
À semelhança de outros países de África, coube aos militares a realização das acções, assim como se apresentarem como os novos detentores do poder, apesar de os líderes depostos terem sido antes eleitos.
Aos poucos, o continente se vai transformando num palco em que muitas instituições vão perdendo força. E espera-se que este mal não se espalhe, comprometendo assim os ganhos democráticos alcançados há algumas décadas em vários países.