Três funcionários da Imprensa Nacional (IN) foram detidos, essa Terça-feira, em Luanda, pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), por furto e venda ilegal de diversos documentos oficiais produzidos pela emprensa, soube a ANGOP, no município de Cacuaco
Segundo o porta-voz do SIC, superintendentechefe Manuel Halaiwa, a rede criminosa era composta por oito cidadãos nacionais, entre os 25 e 47 anos de idade, sendo três funcionários da IN com funções de Fiel de Armazém, Técnico Logístico e Técnico da Área Gráfica, que se dedicavam ao surripio e venda ilegal de diversos modelos de documentos.
“Dos documentos, subtraídos e depois comercializados na via pública, destaque para requerimentos de Registo Inicial de Propriedade, Boletim de Inspecção Médico-Sanitária para Condutores de Veículos Automóveis e Contrato de Trabalho por Tempo Indeterminado”, apontou.
O SIC apurou ainda, disse, que a rede falsificava carimbos institucionais e assinaturas, tendo sido apreendidos em posse do grupo, mais de 600 modelos, destes, alguns assinados e carimbados.
A Imprensa Nacional é uma empresa de interesse público, de grande dimensão e com jurisdição em todo território Nacional, cujo objecto social principal é a emissão do Diário da República e a prestação de serviços gráficos, que se segmentam em publicações oficiais, publicações legislativas, produção de documentos de alta segurança, produção de livros escolares, formulários para o Executivo e instituições públicas, produtos gráficos de carácter privado, entre outros.
Lunda Sul Por outro lado, o SIC na Lunda Sul prendeu, essa Quarta-feira, em Saurimo, um cidadão que se dedicava ao roubos de cabos eléctricos e vandalismo aos postes de iluminação pública, com maior incidência no bairro Txizainga II.
Em declarações à ANGOP, o director de comunicação institucional e imprensa do Interior, Florêncio de Almeida, fez saber que o meliante foi apanhado em flagrante com 70 metros de cabos, quando pretendia comercializá-los no referido mercado e diligências estão em curso para localizar outros bens saqueados.
Explicou que a apreensão do jovem teve apoio de um comerciante que se dedica a venda de materiais de construção e eléctrico, no mercado do Candembe.