Vinte mil e 380 carteiras escolares são necessárias para cobrir a demanda nas instituições do I ao II ciclo do ensino primário e secundário, dos catorze municípios da província de Malanje, no ano lectivo 2023/2024, que arranca em Setembro próximo. A informação foi dada, ontem, pelo director do Gabinete Provincial da Educação, Manuel Osório, em entrevista à Angop, realçando que esta quantidade visa reforçar a cifra de carteiras existentes e substituir as danificadas ao longo dos últimos anos.
Sem avançar números, referiu que a província regista um défice considerável, uma vez que muitas carteiras se encontram em avançado estado de degradação e sem condições de recuperação. Por outro lado, Manuel Osório explicou que se aguarda, nos próximos dias, a chegada do Ministério da Educação de carteiras para a província em quantidades não reveladas.
O responsável fez saber que a par disso, há uma quantidade elevada de carteiras por se recuperar na província, mas a falta de uma empresa especializada para a manutenção das mesmas está a condicionar. No ano lectivo 2021/2022, a província foi contemplada pelo Ministério da Educação com 11 mil e 347 carteiras, mas chegou a receber apenas cerca de mil, devido a dificuldades de vária ordem por parte da empresa fornecedora.