Na última Segunda- feira, 7, os funcionários e professores do Instituto Superior de Ciências da Educação do Uíge (ISCED-Uíge) manifestaram-se na instituição para exigirem a retirada de Mona Mpanzu da liderança do instituto, após ter sido constituído arguido, acusado de corrupção, abuso de poder, assédio sexual e associação criminosa.
O ministério de tutela fez sair um despacho a afastá-lo, as- sim como todo o corpo directivo. O ambiente de trabalho no Instituto Superior de Ciências da Educação do Uíge está pesado, com os funcionários e professores da instituição de costas viradas principalmente com o director da instituição, Mona Mpanzu, a quem o Serviço de Investigação Criminal constituiu arguido sob a acusação de vários crimes durante a sua gestão.
Pesam sobre Mona Mpanzu as acusações dos crimes de corrupção, abuso de poder, assédio sexual e associação criminosa, facto que contribuiu para que os professores e funcionários da instituição se manifestassem a pedir a destituição do cargo daquele responsável.
Assim, a ministra do MESTIC, Maria Bragança, criou uma comissão de gestão para assegurar o normal funcionamento da instituição em causa e, por meio de um despacho, exonerou Mpanzu do cargo de director do ISCED, por ter ficado “confirmada a existência de uma crise institucional no funcionamento do ISCED- Uíge e na gestão do seu titular”.
A medida da ministra é sustenta- da por um inquérito desencadeado por via do Despacho n.º 173/2023, de 19 de Junho. O inquérito instaurado veio ainda provar que na gestão do ISCED-Uíge não tem sido escrupulosamente respeitada a legislação vigente na Administração Pública.