O cidadão angolano Pau- lo Gaspar, empresário, foi assasinado no Sábado último, 5, por um grupo de marginais, após ter sido rendido num assalto à porta da sua residência, no bairro Corimba, em Luanda. Os autores do crime ainda não foram identificado, mas o SIC garante estar a trabalhar no sentido de detê-los.
Conhecido por ter criado a conhecida boutique “Ele Veste e Ela Veste”, localizada nas imediações do Zamba 2, Paulo Gaspar foi assassinado neste Sábado, 5 de Agosto, por um grupo de meliantes que se faziam transportar numa motorizada, em frente da sua residência, na Corimba. Informações preliminares dão conta que a vítima foi atingida com três disparos, dois no peito e um na cabeça, terá sido socorrida mas acabou por conhecer a morte na clínica Multiperfil.
Destacado nos sectores da moda e hotelaria, o empresário passou parte da sua vida na diáspora e regressou a Angola em 2006, e foi na sequência de um assalto, na tarde desse Sábado, que perdeu a vida. O porta-voz Geral do Serviço de Investigação Criminal (SIC), Manuel Halaiwa, em entrevista ao jornal OPAÍS, ontem, confirmou que deligências estão a ser feitas no sentido de se identificar e deter os meliantes. “De facto, confirmamos a morte, Sábado, do empresário, por disparos de arma de fogo, na decorrência de um assalto que sofreu.
Neste momento, o SIC já está no encalço da situação, decorrem investigações aturadas para determinar e deter esses malfeitores”, disse. O jornalista Armindo Laureano, amigo da vítima, expressou na sua rede social o quão desola- dor é a perda de Paulo Jorge Gaspar, o amigo a quem tinha o prazer de chamar de “gajo porreiro”. “O Paulo era um gajo visionário, optimista e cheio de ideias novas. Tinha um restaurante na zona do hotel Costa do Sol (onde residia) e também um pequeno negócio de pesca.
Depois das roupas acabei tornando-me um cliente do bom peixe que vendia. Ía ao seu restaurante tomar um caldo e falávamos das malambas da vida”, lembra. Armindo Laureano lembrou de 2010, altura em que era apresenta- dor do Zimbando, na TV Zimbo, e fora convidado por Paulo a ser vestido e “ investido” por ele ou pela sua boutique localizada na Samba, na zona da rua Paulo VI. “Mataram um homem bom, um filho da terra. Não me imagino ver o Paulo cravado e desfigurado pelas balas destes assassinos. Não se pode acabar assim com uma vida cheia de sonhos, cheia de projectos e realizações”, lamenta.