O comentador Carlos Pacavira fez questão de assinalar, ontem, a este jornal que o Estádio 11 de Novembro não foi interditado pela Confederação Africana de Futebol (CAF)
Referiu que o encerramento provisório da estrutura resulta de uma decisão do Ministério da Juventude e Desportos (MINJUD) que pretende realizar obras profundas para conferir um «novo rosto» ao recinto, visto que será palco de algumas partidas da primeira edição da Superliga Africana, na qual o Petro de Luanda estará envolvido.
Sublinhou ainda que durante este mês o comité organizador irá colocar uma nova relva no Estádio 11 de Novembro de forma gratuita.
De acordo com Carlos Pacavira, os membros da Superliga pretendem que as relvas dos estádios que irão acolher a competição sejam de «padrão FIFA», até porque o evento será seguido pelos “tubarões” do futebol europeu.
Entretanto, alertou que nem tudo será de borla, tendo acrescentado que o MINJUD terá apenas de custear as despesas inerentes à reabilitação dos balneários, fissuras nos pilares, nas paredes, placard electrónico, bem como elevadores.
O analista considerou, por outro lado, «incoerente» a afirmação de que o recinto esteja na lista negra da CAF.
Carlos Pacavira disse que o recinto não se encontra na lista negra, uma vez que dispõe de autorização da CAF para a realização de partidas.