Com o objectivo de enaltecer a produção das artes cénicas em Angola, acontece de 03 a 06 do corrente mês, em Luanda, a 1ª edição da Maratona de Teatro, visando promover a cultura nacional
A iniciativa, de carácter semestral, decorrerá durante seis dias, sob o lema; “Teatro é trabalho para uns e diversão para outros”, tendo como propósito incentivar os futuros fazedores da arte a primarem para a valorização da cultura nacional.
Segundo Daniel Swagguer, organizador, para esta 1ª edição, o evento terá como atractivo a apresentação de conteúdos poéticos e musicais, onde através da música, poesia e teatro se transmitirá a diversidade cultural originária do país.
Referiu que o evento direccionado aos actores de teatro profissionais e amadores, contará com a participação de vários grupos teatrais provenientes de diferentes zonas da província de Luanda.
Entretanto, com um total de nove grupos concorrentes, o evento premiará a turma que deixará a sala totalmente lotada com a atribuição de um certificado de mérito a cada agrupamento participante.
Sergundo ainda Daniel Swagguer, o evento proporcionará, igualmente, um um prémio de carta de cariz nacional, com a intenção de reunir, num único espaço, vários grupos teatrais com o propósito de incentivar e exaltar as artes cénicas.
Ciclo de homenagem
Para esta edição, Daniel Swagguer disse ainda que o vento terá como atracção principal uma homenagem ao realizador de cinema Funzula Eduardo e o encenador Francisco Júnior.
Por outro lado,acrescentou que a falta de apoios tem condicionado a realização de eventos similares, já que há uma grande dificuldade de encontrar patrocínio.
Com a expectativa alta, o realizador contou que espera por um resultado positivo, já que não é um hábito por parte dos angolanos apreciar, frequentemente, eventos do género.
“O objectivo da actividade é de promover o teatro, pois, ultimamente, estamos parados, devido à falta de realização de eventos”, destacou, tendo dito ainda que “a ideia inicial é de realizar esta maratona e continuar com um festival de cinema amador, já que não há condições financeiras criadas devido à falta de apoio”.