Por ocasião do 13 de Março de 2023, data que marca a fundação do maior partido da oposição em Angola, o secretariado executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA rendeu, ontem, homenagem ao seu líder fundador, Jonas Malheiro Savimbi, e a todos angolanos tombados nas diferentes frentes de combate pela independência
Em comunicado, a UNI- TA diz “orgulhar-se da sua rica história de 57 anos, sobretudo pelo seu contributo de qualidade nas grandes viragens da história de Angola nas últimas cinco décadas”.
“Sob a sábia, clarividente e corajosa liderança do Dr. Jonas Malheiro Savimbi”, acrescenta o comunicado, a UNITA “introduziu um novo conceito de luta que melhor se ajustava à realidade humana, cultural, económica e política de Angola”. O partido do Galo Negro refere ainda que “irredutível nos seus princípios e mesmo confronta- da com a hostilidade fratricida dos seus opositores internos, a UNITA foi a única força nacionalista angolana cuja direcçãao se encontrava no interior de Angola, quando ocorreu, em Portugal, o golpe de Estado de 25 de Abril de 1974”.
A UNITA, avança o comunicado, “liderou, na pessoa do Dr. Savimbi, a iniciativa de unidade entre os três movimentos, através dos acordos bilaterais celebrados entre eles em Kinshasa, Vila Luso e Mombassa, onde os mesmos viriam a assinar o acordo tripartido de Mombassa, no Kenya, em Janeiro de 1975, sob os auspícios do veterano Jomo Kenyatta”. O secretariado executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA diz, por outro lado, que reafirma a sua firme vontade política de trabalhar com todas as forças vivas de Angola para, na conjugação de esforços, exigir a institucionalização das autarquias locais.
UNITA expressa, também, a sua “indefectível solidariedade com as diferentes classes profissionais que reivindicam pela melhoria das suas condições laborais, salariais e de vida e exorta o Executivo angolano a não transformar em inimigo jurado quem contesta as suas políticas”. Por outro lado, “apela ao povo angolano a encarar com seriedade e repulsa os mais recentes escândalos e crise no poder judiciário que causou a demissão da Presidente do Tribunal de Contas e coloca em apuros sé- rios o Presidente do Tribunal Supremo”.