Numa breve entrevista a OPAÍS, o responsável disse estar “muito satisfeito” com as acções que o Presidente da República está a desenvolver, tendo-o encorajado a continuar com essa cruzada.
Por: Ireneu Mujoco
Apontou a detenção de altos funcionários da Agência Geral Tributária (AGT), da Direcção Nacional do Tesouro (DNT), e outros, como sendo bons indicadores para o combate implacável contra o crime de “colarinho branco”.
Por outro lado, a fonte mostrou- se satisfeita pela disponibilidade do mais alto mandatário da Nação de manifestar-se aberto para dialogar com todas as organizações da sociedade civil no seu discurso proferido no dia da nvestidura, a 26 de Setembro. Sobre esta abertura, Mbombo Mfito disse que o MAI está disponível para colaborar com o Executivo naquilo que for necessário, sem quaisquer condicionalismos.
“Como sempre, vamos continuar a dar o nosso apoio ao novo Executivo e ao novo Presidente da República, como o fizemos com o ex-Chefe de Estado e o seu Executivo”, disse. O desejo de ouvir as preocupações da classe da sociedade civil, de acordo com a fonte, é um sinal de que João Lourenço quer uma governação mais abrangente.
Na visão do líder do MAI, as várias organizações da sociedade civil e igrejas que esta instituição controla em todo o país podem desempenhar um papel fundamental para ajudar o Executivo em várias vertentes.
De entre as várias, a fonte apontou o trabalho de sensibilização das comunidades no resgate dos valores morais e cívicos, através da realização de palestras nas igrejas e no seio das famílias.
Também podem contribuir nas áreas de Saúde e Educação com a construção de centros ou postos de saúde e escolas nas comunidades e outras acções de carácter social. Refira-se que o Movimento Angolano de Integração(MAI), está reconhecido pelo Governo Angolano, segundo consta no Diário da República nº 152/30/ Dez/2011. É liderado pelo teólogo angolano Mbombo Mfito.