O chefe do grupo paramilitar russo Wagnerdisse, ontem, que as tropas tinham tomado “toda a parte Oeste” da cidade de Bakhmut, centro dos combates no Leste da Ucrânia
“As unidades de Wagner tom a ra m toda a parte Oeste de Bakhmut, tudo o que fica a Leste do rio Bakhmutka”, disse Yevgeny Prigozhin, numa mensagem áudio.
Nos últimos dias, a pressão aumentou, consideravelmente, sobre as forças ucranianas que defendem Bakhmut, enfrentando os avanços russos e a ameaça de cerco.
No último relatório, publicado na Terça-feira pelo Instituto para os Estudos da Guerra, um painel norte-americano, afirma-se que as tropas do Kremlin tinham, provavelmente, capturado a parte Oeste da cidade depois de uma “reirada controlada” das forças ucranianas.
Contudo, numa entrevista à cadeia de televisão norte-americana CNN, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assegurou que as tropas estavam determinadas a defender a cidade.
Depois de Bakhmut, os russos “podiam ir mais longe, (…) para Kramatorsk, para Sloviansk, o caminho ficaria livre (…) para outras cidades na Ucrânia”, explicou.
Ainda que o valor estratégico de Bakhmut seja contestado, a cidade ganhou importância simbólica e táctica, dadas as pesadas perdas sofridas por ambas as partes.
É a batalha mais longa e mortífera desde que a ofensiva russa começou em Fevereiro de 2022.