Tivesse aceitado inicialmente sair pelo próprio pé antes do comunicado que indicava a perda de confiança por parte do Presidente da República, João Lourenço, a esta hora pouco ou quase nada se saberia em relação a Exalgina Gamboa.
O facto de ter prolongado o processo, tendo renunciado apenas ontem, segundo uma outra nota, acaba por não esvaziar a onda de suspeição levantada e muito menos esbater o processo-crime apresentado pela Procuradoria-Geral da República.
Um comunicado sublinha que a renúncia foi feita com conhecimento do Conselho Superior da Magistratura Judicial. Mas, ainda as- sim, a esta hora a magistrada deverá criar condições para que os seus advogados consigam esbater as graves acusações que pesam sobre ela, correndo o risco de sair com o pé esquerdo, sem honra nem glória.