A liksandr Azarov, o líder da organização anti-governamental BYPOL, explicou que em causa estava uma operação que foi preparada durante vários meses
Activistas anti-governamentais bielorrussos reivindicaram, essa Segunda-feira, a responsabilidade pelo que disseram ser um ataque com recurso a drones sobre uma aeronave militar russa que se encontrava nas imediações da capital do país, Minsk.
Por via de uma publicação na rede social Telegram, Aliksandr Azarov, o líder da organização anti-governamental BYPOL, reivindicou a responsabilidade pelo ataque de Domingo, levado a cabo sobre uma aeronave de vigilância russa A-50, reportou a Sky News.
A mesma fonte explicou, ainda, que em causa estava uma operação que foi preparada durante vários meses e que acabou por danificar as partes frontal e central do avião, bem como o seu radar e antena.
O aparelho encontrava-se na base aérea Machulishchy.
De recordar que, já desde o início da invasão russa da Ucrânia, têm ocorrido vários actos de sabotagem na Bielorrússia e nas regiões russas limítrofes da Ucrânia.
O sistema ferroviário tem sido um dos principais alvos dessas iniciativas. Isto apesar de, até ao momento, a Bielorrússia não se ter envolvido directamente no contexto desta guerra – embora tenha, no entanto, permitido às forças russas que usassem o seu território como ponto de passagem e de treino para levarem a cabo as suas investidas.
Franak Viacorka, conselheiro do líder da oposição bielorrussa Sviatlana Tsikhanouskaya, explicou numa publicação na rede social Twitter que esta se tratou do “acto de sabotagem mais bem-sucedido” desde o início do ano passado.
Segundo explica a Sky News, o avião Beriev A-50 tem capacidades de comando e controlo aéreo, conseguindo rastrear até 60 alvos de cada vez.