Trabalhadores da Procuradoria-Geral da República observam uma greve desde ontem. O Novo procurador geral mal tem um mês no cargo, mas nem isso o “salva” do problema, até porque ele não é estranho à Procuradoria, não pode dizer que não lhe conhecia os problemas. Isto está prestes a acontecer também na educação, os professores vão já avisando que o ano lectivo pode arrancar já comprometido se as suas reivindicações não forem atendidas.
Outros sindicatos poderão alinhar na mesma forma de luta, poder-se-á argumentar que o Governo é novo e que não merece ser confrontado com greves antes de ter seis meses no poder? Pode-se, mas o Governo é do mesmo partido e boa parte dos seus membros transitaram do Governo anterior. Tudo isto conta no sentimento social e nas contas dos sindicatos. O Governo deve negociar e buscar as melhores soluções, sobretudo tendo em vista os interesses e utentes dos serviços. Não tem sobre quem sacudir a água do seu capote.