O desabamento da ponte sobre o Rio Cuvelai, na Estrada Nacional 354, que liga os municípios de Cacula e Caluquembe, cortou na madrugada de ontem a Comunicação entres os dois municípios da província da Huíla.
Por: João Katombela, na Huíla
Provocado pelas torrenciais chuvas que se abateram durante a noite de Domingo para Segundafeira, o desabamento da referida ponte, criou a abertura de uma grande cratera na estrada, deixando interdita a circulação de pessoas e bens entre os municípios de Cacula, Caluquembe e ainda a vizinha província do Huambo. Para se circular entre os três municípios a Norte da cidade do Lubango, capital da província da Huíla, os passageiros que fazem este trajecto são obrigados a procederem o transbordo, entre viaturas que, de cada lado, só alcançam uma da margens do Rio Cuvelai.
Esta situação deixa preocupados os populares, que pedem a rápida Intervenção do Governo Provincial da Huíla, no sentido de repor a normalidade o mais rápido possível. “Estamos preocupados, eu deveria fazer 6 horas de viagem daqui para o Huambo, ainda estou aqui, não sabíamos que a ponte tinha partido! Pedimos ao Governo, que faça alguma coisa o mais rápido possível”, explicou Eulalia Micaela.
Quem Também solicita a urgente Intervenção das autoridades competentes é o taxista Silvestre António, que receia uma possível subida de preço na corrida do táxi para compensar os prejuízos dos A cratera que agravou ainda mais a situação EN-354 automobilistas.
“É um grande prejuízo. Veja que nós cobramos por cada pessoa, do Lubango para Caluquembe, 1000 Kwanzas, os nossos colegas de Caluquembe estão a cobrar para o transbordo 500 Kwanzas, o que significa que do Lubango para cá, estamos a cobrar 1000 Kwanzas.
Por isso estamos a pedir ao Governo que resolva esta situação”, disse.Entretanto, o administrador Municipal de Caluquembe garantiu que a situação já é do domínio do Governo Provincial da Huíla, sendo que na manhã desta Segunda- feira uma delegação chefiada pelo vice-governador para a área técnica e infra-estruturas, Nuno Bernabé Mahapi Ndala, deslocou- se ao local.
José Arão Natanael Tchissonde informou que a referida comissão procedeu ao levantamento, no terreno, para decidir sobre a qualidade do material que será usado para a reposição da ponte. Ao que este jornal apurou, poderá ser colocada uma ponte metálica. José Tchissonde assegurou que, em função da importância da via para os dois municípios, as obras de restauro poderão ser iniciadas dentro de pouco tempo.