A inserção no Ranking, de acordo com Arlindo Isabel, da Universidade Agostinho Neto, não deve ser o principal estímulo para as instituições de Ensino Superior melhorarem as suas prestações
Por: Afrodite Zumba
As Universidades Católica, Agostinho Neto, Metodista, Independente, Técnica de Angola e a Óscar Ribas estão entre as 200 melhores do continente africano, segundo o site “Unirank”. De acordo com a lista divulgada pela referida publicação, a que OPAÍS teve acesso ontem, o top é liderado pela “University of Pretória”, (Universidade de Pretória) na África do Sul, que é a primeira das 20 inscritas que representam este país. A Universidade Católica de Angola é a primeira angolana na lista, ocupando a 40ª posição, seguida pela Universidade Agostinho Neto que aparece em 68º lugar.
Vagueando um pouco mais pela lista encontra-se a Universidade Metodista de Angola, na 81ª posição na tabela, ao passo que à Universidade Independente foi atribuído o 92º lugar. Já a Universidade Técnica de Angola ocupa a 94 posição do ranking, enquanto a Universidade Óscar Ribas é a última entre as angolanas, ocupando a 187ª posição.
Contactado pelo OPAÍS, o coordenador de comunicação da Comissão Técnica dos Exames da Universidade Agostinho Neto (UAN), Arlindo Isabel, disse que este reconhecimento vem engradecer o nome da instituição e incentivá-la a trabalhar cada vez mais para a melhoria da qualidade de ensino. Este marco, representa o trabalho da reitoria e das unidades orgânicas que se têm esmerado para que os seus estudantes absorvam conhecimentos que lhes conferem competências técnicocientíficas.
“O número de docentes com o grau de PhD( doutorados), MSc( mestres), de bibliotecas e a quantidade de investigação científica desenvolvida nas universidades são factores tidos em conta nestes rankings”, detalhou.
Deste modo, salientou que é importante que se continue a trabalhar para a melhoria da qualidade de ensino no país, nomeadamente investindo nos métodos de ensino e aprendizagem, bem como na investigação científica. Entretanto, alertou que a inserção no Ranking não deve ser o principal estímulo para as instituições de Ensino Superior melhorarem as suas prestações.