Caro coordenador do Jornal OPAÍS, escrevo, precisamente, para manifestar a minha indignação, quanto à ineficiência dos transportes públicos bem como dos táxivulgos candongueiros, que por sinal está um caos e um autêntico atentado ao bolso do cidadão, que nesta fase difícil de pandemia procura poupar os seus parcos recursos. Vivo nas cercanias da cidade do Sequele, e pelo que tenho estado a constatar relativamente aos táxis está um caso sério.
Como dizia, vivo naquela zona e trabalho nas imediações da TV Zimbo em Talatona. Para esse trajecto, os senhores nem sequer imaginam o que passo, para no mínimo chegar a horas ao serviço. Tudo isso porque, as paragens têm estado demasiado cheias, e por consequência, os táxis encurtam os trajectos habituais.
Vou dar um exemplo que está agora a acontecer: da entrada do Sequele à chamada chega apenas aos vulgos três prédios. de lá, à conhecida “ponte do 25”, seguindo Cidade da China e só depois da entrada do Zango. Imaginem bem caros responsáveis desse jornal, quanto o cidadão gasta? Nem estou a meio do caminho, sendo que cada um dos troços a desembolsar 200 kwanzas por corrida.
Só de ida. Adiante. da entra- da do Zango à Engevia ou Mutamba, depende. daí, ao 11 de Novembro. Segue-se entrada do Patriota e só depois Benfica. Com alguma sorte para chegar à Talatona pegas um Mundo Verde-vila e nesse percurso fico pelas Bombas dos Mirantes e sem mais recursos sigo à pé. Façam os cálculos meus senhores
POR: Laura Castro
Luanda, Samba