Na manhã de ontem, Segunda-feira, entrou em funcionamento, em Benguela, um balcão do Banco Millennium Atlantico, dotado de uma sólida parcela digital visando proporcionar mais autonomia e eficiência no processo de atendimento ao cliente
Por: Zuleide de Carvalho
O dia 20 de Novembro de 2017, marcou a entrada da banca comercial Benguelense para a era modernizada. Isso porque, o Banco Millennium Atlantico abriu ao público as portas do seu balcão com vertente digital.
De acordo às palavras do Presidente da Comissão Executiva (P.C.E.), Daniel Santos, que esteve em Benguela com o restante centro de decisão do Atlantico, o balcão digital é um reforço à eficiência nos serviços prestados.
Esse upgrade tecnológico foi inaugurado pelo Atlantico em Maio, em Luanda, sendo que o balcão com componente digital de Benguela, é o quarto investimento feito a nível nacional, localizado junto ao Mercado Municipal de Benguela.
Assim, os clientes Atlantico podem agora realizar um leque considerável de operações bancárias de forma mais simples, independente e célere, uma vez que, com um tablet, os balconistas asseguram as respostas aos seus pedidos.
Este balcão modernizado, é um dos 12 pontos de atendimento aos cerca de 80.000 clientes que o Atlantico tem na província de Benguela, que são assistidos nos dias úteis e Sábados, por 71 colaboradores.
Uma medida eficiente que é também amiga do ambiente
“Temos aqui um balcão que reflecte a nova aposta e conceito do Atlantico”, expôs Daniel Santos, P.C.E. A era digital chegou a Benguela pela “enorme importância no ponto de vista dos clientes” que tem, sublinhou. Como principal vantagem, o P.C.E. apontou que a componente digital “permite ao cliente sair do balcão com acesso a uma conta aberta, cartão multibanco e on-line banking, tudo disponível no próprio dia, sem papéis”.
“Entre o cliente e a satisfação do seu pedido, não há qualquer interacção manual. É tudo suportado com sistemas tecnológicos avançados, com máxima segurança e celeridade”, garantiu Daniel Santos. Assim, solicitações bancárias como mudança de conta, pedido de cartões e demais actividades de carácter processual, que outrora careciam de diversos papéis a serem assinados, agora, arquivos e assinaturas são digitais, logo, o ambiente agradece.
Apesar de promissoras as vantagens apresentadas pelo P.C.E., poderá haver um senão significativo, uma vez que, o serviço digital é caracterizado por funcionar on-line e, as redes de comunicação nacionais constituem um entrave nesse sentido. Ciente do potencial problema, Daniel Santos enunciou que, a avaliação feita ao funcionamento do balcão digital estreado em Luanda a 3 de Maio, até agora, é positiva, não se verificando cortes nas redes de comunicação.
Acrescentando, o P.C.E. declarou que um grande investimento ao nível das telecomunicações foi feito para prevenir estas lacunas técnicas. Todavia, a ocorrerem falhas neste sentido, o cliente será comunicado a respeito, procurando-se solucionar com brevidade.
O Atlantico cara-a-cara com o empresariado Benguelense
Tendo como objectivo fulcral maximizar a confiança do cliente, o centro decisório do Banco Millennium Atlantico deslocou-se de Luanda para Benguela, numa política estabelecida que permite rotatividade no contexto em que as decisões são tomadas. Em Benguela, e no país, “estamos em busca de perceber melhor o mercado, as inquietações e sinergias que podemos tirar de uma relação mais próxima”, salientou o Vice-presidente da Comissão Executiva do Atlantico, António Assis. Sendo os fregueses a razão de existir da banca, a Comissão Executiva esteve em Benguela para conhecer os seus clientes, prestige e não só, visitando empresas e ouvindo, no terreno, explicações sobre o seu andamento. Satisfeito com a reunião entre administração do Banco Millennium Atlantico e empresariado local, António Assis mencionou que, com isso, a meta de “estar mais perto dos nossos clientes”, está mais próxima de ser alcançada.
“O momento económico exige alteração do paradigma da relação com o mercado”, explicou Assis, o que lhes permitirá, enquanto prestadores de serviço, proporcionar respostas, soluções congruentes, relativamente às reais necessidades dos clientes. No encontro, “tivemos a oportunidade de, olhos nos olhos, explicar as nossas motivações e, com abertura, ouvir, aquelas que são as ideias dos nossos clientes, as expectativas, o que esperam de nós”, resumiu Assis.
Atlantico como impulsionador da economia em Benguela
Em Benguela, dado o seu gigantesco potencial económico, o Banco Millennium Atlantico almeja auxiliar o empresariado, financiando projectos sustentáveis que tenham em carteira, que vão de encontro ao futuro produtivo que se pretende para Angola. Assim, as ferramentas bancárias “Leasing”, “Confirming” e “Factoring”, foram apresentadas aos clientes prestige, nas visitas de campo feitas pela administração do Atlantico, com esclarecimentos adicionais, para que as possam adoptar, optimizando as suas actividades financeiras.
Para os alvos da atenção e proximidade do Banco Millennium Atlantico, a iniciativa foi bem vista, porque o sector empresarial passa por fortes problemas e privações nos últimos tempos, fundamentalmente, em termos de divisas. A empresária Zenaide dos Santos, que se destaca no ramo do vestuário e moda locais, avaliando o encontro considerou-o “negativo, não vi nada” e, “positivo, uma oportunidade para interagir com responsáveis de maior encargo”.
“Aproveitei para expor alguns problemas que tenho tido no meu negócio. Sinto-me uma cliente assídua, pontual, eles reconhecem isso”, logo, “estou com alguma expectativa” quanto ao comportamento futuro do Atlantico em Benguela, enunciou Zenaide. Por outro lado, o empresário Hermes Cruz, confessou que a fusão entre o Millennium e o Atlantico trouxe constrangimentos ao empresariado, contudo, surpreendeu-se com a eficiência com que o banco dissolveu esses problemas. Inserido no ramo da construção civil e presidente da associação industrial do pólo da Catumbela, Hermes Cruz acredita que esta reunião com o Atlantico foi uma mais-valia, “só assim conseguiremos ultrapassar as grandes dificuldades”, ressaltou.