Angola, Zâmbia e a República Democrático do Congo rubricaram hoje, Sexta-feira, 27, na cidade do Lobito, um acordo que cria a Agência de Facilitação e Trânsito de Transporte no Corredor do Lobito, no quadro do reforço da cooperação económica entre os três países. As trocas vão beneficiar uma população de mais de 140 milhões de habitantes, representando um Produto Interno Bruto na ordem dos 137 mil milhões de dólares, segundo o ministro dos transportes, Ricardo de Abreu.
O acordo tripartido que cria a aludida agência, que vai contar com especialistas dos três subscritores, foi rubricado pelo ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, pela parte angolana, o embaixador extraordinário e plenipotenciário da República Democrática do Congo em Angola, Kalala Constantin. Ao passo que o ministro dos transportes, Museba Frank, foi signatário pela parte zambiana, sob olhar atento da secretaria executiva da SADC, Mapolao Mokoena, de quem se cogita para vir a dirigir agência.
O ministro dos Transportes de Angola referiu que a agência vai desempenhar um papel central na materialização das condições necessárias para uma maior integração da economia dos três países e da região da SADC como um todo, promovendo, deste modo, as trocas comerciais, “das oportunidades de Investimentos, das trocas de experiências e alavancar iniciativas que beneficiem os nossos países e as nossas populações”, assevera.
Da parte zambiana defendeu-se a necessidade de que os países signatários aproveitem as potencialidades que o corredor oferece. O ministro dos Transportes daquele país, Museba Frank, entende que Infra-estruturas como as do CFB e o Porto constituem uma mais-valia para a materialização do que a agência pretende.
A RDC, por via do seu embaixador extraordinário e plenipotenciário em Angola, Kalala Constantin, vê no acordo a materialização de um projecto de há anos, que aguardava apenas por um impulso dos três países e, neste particular, a presença do Presidente da República da Zâmbia, Hakainde Hichilema, foi crucial, afigurando-se como que uma ‘lufada de ar fresco’.
Texto de Constantino Eduardo, em Benguela