Saudações, caro coordenador do jornal O PAÍS! É com muita satisfação que volto a escrever para este jornal, que informa com rigor, isenção. Desta vez, vou falar do fracasso anunciado da Selecção Nacional de futebol no CHAN da Argélia, prova reservada para jogadores que actuam em África.
Os Palancas Negras não conseguiram passar de fase, ou seja, ficaram na segunda posição com dois pontos, fruto de dois empates. O combinado angolano começou da pior forma o campeonato, tendo permitido o empate, por três bolas, amargo frente ao Mali, depois consentiu o nulo diante da Mauritânia. Contra factos não há argumentos, o treinador da Selecção Nacional, Pedro Gonçalves, não conseguiu formar um conjunto capaz de vencer os dois encontros com equipas teoricamente ao alcance dos “quase”.
Em verdade, o fracasso foi anunciado durante o estágio que o grupo realizou em Portugal, onde defrontou equipas da segunda divisão portuguesa ao contrário dos nossos adversários, que tiveram pela frente selecções que preparavam a prova reservada para atletas que actuam em África. Encontrada que está a causa do fracasso.
Agora é importante a Federação Angolana da modalidade ou mesmo o técnico assumir o erro, por- que cada derrota da Selecção Nacional fere a alma de milhares de angolanos que amam o futebol. Aliás, os dirigentes da FAF assumiram à imprensa que o objectivo passava em chegar para a outra fase. Agora também é importante assumirem o fracasso. Até já!