A razão para a saída de Kyrylo Tymoshenko não foi divulgada. Também o vice-ministro da Defesa e vice-Procurador-Geral se demitiram na sequência de um suposto caso de corrupção.
O vice-chefe do gabinete presidencial da Ucrânia, Kyrylo Tymoshenko, pediu, essa Terça-feira, a demissão do cargo.
O pedido já foi aceite pelo Presidente, Volodymyr Zelensky.
A razão para a saída de Tymoshenko não foi divulgada.
Numa mensagem no canal Telegram, o vice-chefe do gabinete presidencial agradeceu a “confiança” e a “oportunidade”. “Agradeço ao Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pela confiança e pela oportunidade de fazer boas acções todos os dias e todos os minutos”, escreveu.
A saída de Tymoshenko poderá fazer parte da reorganização governamental, que foi anunciada por Zelensky após denúncias de corrupção, avançam os meios de comunicação ucranianos.
Na Segunda-feira, o Presidente disse que iriam ser anunciadas mudanças tanto no Governo, como nas regiões e nas forças de segurança.
Tymoshenko era vice-chefe do gabinete presidencial desde 2019.
Trabalhou também com Zelensky durante a campanha eleitoral.
Desde o início da guerra com a Rússia, Tymoshenko esteve envolvido em vários escândalos relacionados com o uso pessoal de carros caros – acusações que negou sempre.
Vice-ministro da Defesa e viceProcurador-Geral também se demitem
O vice-ministro da Defesa ucraniano, Vyacheslav Shapovalov, e vários altos funcionários do Estado demitiram-se após a divulgação de um suposto caso de corrupção.
A imprensa ucraniana avança que foram realizadas compras de material logístico militar a “preços inflacionados”. Shapovalov, que era responsável por fornecer comida e equipamentos aos militares ucranianos, afirma que as acusações são infundadas.
Também Oleksiy Symonenko, vice-Procurador-Geral, foi demitido do cargo, essa Terça-feira.
O anúncio não faz qualquer referência à razão para a saída, dizendo apenas tratar-se de um pedido do próprio.