Há quem, entretanto, advirta para a necessidade de se olhar para a questão com maior cautela, até porque a actividade de catador (recolha de plásticos) alimenta centenas, senão milhares, de famílias.
Muitos chefes de famílias dependem quase que exclusivamente desta actividade para garantir o bem-estar social aos seus dependentes.
Benguela, por exemplo, conta com dois aterros sanitários, sendo um a Norte, concretamente no Lobito, e outro a Sul, nas imediações da estrada Dombe-Grande/Baía-Farta.
Nos arredores dos dois depósitos de lixo, há famílias que se dedicam à recolha de resíduos sólidos, fundamentalmente plásticos. Diariamente, chegam a recolher cerca de 50/60 quilos e vendem às empresas que têm como matéria-prima o plástico.
Por cada quilo recebem 150 kwanzas. “Ainda uns carros tem saído de Luanda à procura de garrafas de água mineral”, revelou um ancião que há um ano se dedica à actividade de catador.
Diariamente, chegam a recolher cerca de 50/60 quilos e vendem às empresas que têm como matéria-prima o plástico. Por cada quilo recebem 150 kwanzas.