A pesar de o governo ter criado, em tempos, uma lei que protege os desportistas no activo, no que concerne à Segurança Social, o membro do Comité Olímpico Angolano (COA), Mário Rosa de Almeida, fez questão de sublinhar, nessa Quinta-feira, que o Ministério da Juventude e Desportos (MINJUD) deve criar o mais depressa possível um diploma para assegurar o futuro de antigos desportistas.
Em declarações ao jornal OPAÍS, o dirigente referiu que urge a necessidade de os antigos desportistas serem inseridos no sistema de Segurança Social, na medida em que boa parte tem vindo a debater-se com demasiadas dificuldades financeiras.
Mário Rosa de Almeida fez questão de esclarecer que o processo não será resolvido tão cedo como esperado pelos antigos desportistas, pois terá de ser feito um levantamento do número de pessoas nesta situação.
Referiu que a maior parte dos atletas encontra-se em situações precárias porque não souberam fazer a gestão dos ordenados que auferiam no activo.
Apesar disso, salientou que os mesmos devem ser apoiados, na medida em que dignificaram demasiadas vezes o nome de Angola nas provas de cariz mundial.
“O governo deve criar uma lei que possa abranger os novos e antigos desportistas no que respeita à segurança social.
É preciso assinalar que o processo não será tão fácil, porque há muita gente nessa situação”, disse Mário Rosa de Almeida.