Atletas federados e não federados disputam hoje a 62ª edição da corrida de fim-de-ano, uma festa aguardada com muita expectativa pelos amantes da modalidade na cidade capital
Por: Sebastião Felix
A cidade de Luanda, capital de Angola, vai conhecer hoje o vencedor da 62ª edição da São Silvestre, quando soar o tiro de largada no Largo da Mutamba, às 17:00.
O corte da meta, na prova pedestre de fim-de-ano de dez quilómetros, será feito no Estádio dos Coqueiros. Por se tratar da festa do atletismo nacional, fundistas nacionais e estrangeiros vão desfilar nas ruas da cidade capital.
Apesar de estarem a chegar a conta gotas a Luanda, os atletas estrangeiros da Namíbia, África do Sul, Zimbabwe e Botswana, são candidatos ao primeiro lugar. Posto isto, a tradicional corrida será renhida entre os fundistas estrangeiros, sem desprimor para os angolanos. Estes, no ano passado por ter sido uma prova sem estrangeiros, tiveram a oportunidade de subir ao pódio. Francisco Caluvi chegou, viu e venceu.
Aliás, Angola não vencia a São Silvestre desde 2003, ano em que José Ndala brindou os angolanos com a sua vitória. Com esta conquista, o atletismo angolano, que não conseguia fazer frente aos adversários do continente africano, invertia o quadro.
Em femininos, Grace Momany, zambiana, chegou a vencer várias vezes na sua categoria sem muitos rodeios. No ano passado, Adelaide Machado do Interclube subiu ao pódio da corrida, pelo que colocou o nome do Interclube na alta roda do atletismo nacional. Em 1997, Aurélio Mitty que evoluia nos Estados Unidos da América (EUA), venceu a São Silvestre.
Volvidos três anos, João Ntyamba escreveu o seu nome na galeria dos vencedores da tradicional corrida. O fundista que também passou pelos EUA e Colômbia voltou a vencer no ano seguinte