O secretário-geral do MPLA, Paulo Pombolo, enalteceu, ontem, em Luanda, a Organização da Mulher Angolana (OMA) pelos feitos alcançados no processo de transformações políticas, económicas e sociais que ocorrem no país. Paulo Pombolo, que falava na abertura das jornadas comemorativas do 61º aniversário da organização, prestou homenagem a todas as mulheres que se bateram pela independência nacional e pela conquista da paz em Angola.
Sob o lema ́ ́Organização da Mulher Angolana , comprometida com a luta e pelos direitos da mulher ́ ́, segundo o político a efeméride tem um significado importante, pois as angolanas continuam a ser determinantes na estabilidade da sociedade. Explicou que estão apostadas na manutenção e no reforço dos valores morais, éticos e cívicos, bem como no respeito da cultura e na coesão familiar. Pediu que as jornadas sirvam também como espaço aberto de reflexão e de diálogo construtivo para o enriquecimento contínuo da mulher angolana, tendo em conta o seu papel na vida do país.
Para o responsável há a necessidade de prestar uma atenção especial à mulher rural, não só pela sua relevância específica na história de Angola, mas pela importância estratégica da sua integração e participação nos processos de consolidação da unidade nacional e da democracia. A OMA deixou, em 2022, de celebrar o “02 de Março” como data do seu aniversário, passando a fazê-lo a 10 de Janeiro, pois é a verdadeira data da sua fundação. O 02 de Março, que nas últimas décadas era celebrado como data desta organização, corresponde ao dia em que guerrilheiras do MPLA foram executadas pela guerrilha da UPA/FNLA, em 1967, na base de Kinkuzi, na vizinha República Democrática do Congo (RDC), no contexto da luta fratricida entre os movimentos de libertação nacional.