Os Palancas Negras conhecem hoje os adversários com os quais irão disputar o CHAN 2018 que Marrocos acolhe de 13 de Janeiro a 4 de Fevereiro.
Por: Sebastião Félix
A Federação Angolana de Futebol (FAF), mesmo com poucos recursos, está em campo para garantir condições condignas aos Palancas Negras
O sorteio será realizado na cidade de Rabat e, segundo a Confederação Africana de Futebol (CAF), a Selecção Nacional está no pote 1, com a Cote d’Ivoire, Líbia e os anfitriões. Os Palancas Negras, ainda sem treinador para o CHAN, não cruzam na primeira fase com os adversários do mesmo pote.
Por este facto, a Federação Angolana tem pouco menos de trinta dias para se pronunciar sobre o novo técnico, uma vez que Beto Bianchi vai dedicar-se somente ao Petro de Luanda na próxima época. No pote 2 estão as selecções dos Camarões, Guiné Conacry, Nigéria e Zâmbia, pelo que o comité organizador da prova definiu que o grupo A será jogado em Marrakech, o B em Tanger, o C em Agadir e o D em Casa Blanca.
O Congo Brazzaville, Uganda, Ruanda e o Sudão estarão no pote três, contudo vão conhcer os seus adversários no Hotel Sofitel, a partir das 19:30h. Para fechar o quadro das dezasseis selecções em prova, Burkina Faso, Guiné Equatorial, Mauritânia e Namíbia ocupam o pote quatro. Por outro lado, os Palancas Negras participaram na primeira edição do CHAN, em 2011, em Cartum, no Sudão. Nesse ano, a Selecção Nacional perdeu na final por 3-0 com a Tunísia.
Posto isto, a chegada de Artur Almeida à presidência da Federação Angolana de Futebol (FAF) veio dar uma lufada de ar fresco ao desporto rei. Aliás, a gestão de Pedro Neto foi para esquecer, porque, este dirigente colheu mais fracassos do que conquistas enquanto dirigiu o órgão que rege a modalidade no país.
Artur Almeida tem projectos, como é evidente, projectos fiáveis para a FAF, mas a crise económica que o país vive tem colocado o futebol de rastos. No princípio do mês, o responsável adiantou que as verbas para a participação no CHAN são poucas, no entanto os patrocínios aparecem a conta gotas. Ainda assim, acredita que terão uma participação regular na prova disputada por atletas que militam no continente africano.