Ainda estão por determinar os danos causados pelo incêndio de Terçafeira, que se mantém com as causas por apurar, entretanto, um outro veio assolar a reserva natural, colocando em perigo a flora e a fauna
Dois dias depois de controlado um primeiro incêndio, que consumiu mais de 20 hectares, o Parque Nacional da Quiçama volta a ser atingido por um novo incêndio.
Nas últimas 24 horas, o novo fogo deflagrou a 10 km do ponto em que o anterior ocorreu, tendo consumido, até ontem, acima de 20 hectares. Uma fonte do Ministério do Ambiente garantiu ontem que o incêndio ainda não havia sido extinto, porém, estava controlado e a ser combatido, designadamente pelos bombeiros, unidade de tropas especiais das Forças Armadas e os trabalhares do parque.
As condições climatéricas favoráveis na região e a proximidade do rio, referiu, têm contribuido para o controlo da catástrofe que não deixa de ser inquietante, atendendo ao facto de que o mesmo incide na região que os animais habitualmente atravessam em direcção ao rio para matarem a sede.
Ainda não se conhecem as causas do incêndio, mas aventa-se hipoteses como “descuido, ignição natural ou fogo posto”. O Parque Nacional da Quiçama perdera já, esta Terça-feira, 5, vinte hectares, o equivalente a 20 campos de futebol, em virtude de um incêndio que assolou a área principal de acesso à reserva.
Com nove mil 960 quilómetros quadrados de extensão, o parque da Quissama possui quatro postos fixos para patrulhamento assegurados por fiscais. Instituído como Parque Nacional em 1938, o Parque da Quiçama dista aproximadamente 70 quilómetros da cidade de Luanda.