O sub-secretário-geral das Nações Unidas (ONU) para as Operações de Paz, Jean-Pierre Lacroix, valorizou, ontem, em Luanda, o potencial da diplomacia angolana para a estabilidade regional.
Em declarações à imprensa, no final de um encontro com o ministro das Relações Exteriores, Teté António, o diplomata reconheceu que Angola tem potencial para contribuir ainda mais para as operações de manutenção de paz da ONU.
Enfatizou que as relações da ONU com Angola são muito “fortes”, em particular no domínio das operações de manutenção da paz, segundo Angop.
O diplomata da ONU disse ter abordado com o seu interlocutor questões sobre os esforços comuns para promover a paz e segurança na região dos Grandes Lagos e na África Central.
Já o ministro das Relações Exteriores, Teté António, disse haver espaço para explorar, cada vez mais, as oportunidades de cooperação com a ONU e corresponder às responsabilidades da liderança do país na Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL) e ao título de Campeão da Paz em África, atribuído ao Presidente João Lourenço.
O chefe da diplomacia angolana reconheceu que a ONU tem sido um parceiro chave na pacificação do leste da República Democrática do Congo (RDC), bem como nos esforços de normalização das relações deste país com o vizinho Rwanda.
Segundo o ministro, o encontro serviu, igualmente, para avaliar a situação na RCA e no Sudão, apontando a iniciativa de aproximar as partes envolvidas em conflitos nesses países.
Participaram no encontro, a chefe da missão da ONU na RDC, Bintou Keita, e a coordenadora residente do Sistema das Nações Unidas em Angola, Zahari Virani.
Fundada em Outubro de 1945, a ONU é uma organização intergovernamental criada para promover e manter a paz e a segurança internacionais e desenvolver relações amistosas entre as Nações.