Moçambique, na visão da Heineken, é um país promissor a longo prazo, como referiu o director do Grupo para a África, Médio Oriente e Europa Oriental, Boudewijn Haarsma.
O Grupo Heineken deverá começar a produzir cerveja em Moçambique, a partir do primeiro semestre de 2019, na fábrica orçada em USD 100 milhões, vai dispor de capacidade de uma produção de 800 mil hectolitros por ano, cuja primeira pedra foi lançada, Segunda-feira, no distrito de Marracuene, província de Maputo, noticiou a imprensa moçambicana.
O director-geral da Heineken Internacional para a África, Médio Oriente e Europa Oriental, Boudewijn Haarsma, manifestou o entusiasmo do grupo por começar a produzir em Moçambique, um país que, segundo ele, oferece perspectivas promissoras à longo prazo.
“Com a nossa vasta experiência e negócios existentes em África, também pretendemos ser parceiros para o crescimento económico de Moçambique, como já o somos no resto do continente”, referiu Boudewijn Haarsma. A subsidiária Heineken Mozambique iniciou a actividade em 2016, com um escritório de promoção e vendas e a importação de cervejas Heineken, Amstel, Amstel Lite e Sagres, para alargar o leque da oferta de produtos cervejeiros no mercado moçambicano.
O ministro da Indústria e Comércio, Max Tonela, destacou o facto de este projecto responder à estratégia de industrialização promovida pelo governo, visando a transformação estrutural da economia e a sua inserção no mercado mundial, e acrescentou que a fábrica vai assegurar a substituição das importações de um produto consumido em larga escala, contribuindo assim para a poupança de divisas e a melhoria na balança comercial do país.