A 7ª edição da Feira de Escoamentos de Produtos do Campo no Cuanza Sul, que acontece de 26 a 28, no município da Quibala, vai contar com mais 100 toneladas de produtos diversos e 200 expositores, segundo o porta-voz do evento, Carlos Henrique
Carlos Henrique referiu que “a Feira de Escoamento de Pro- dutos de Campo é de exposição e venda dos produtos, para mostrar as potencialidades, especificamente dos cerais, leguminosas, soja, citrinos, hortícolas e produtos transformados na nossa província, bem como produtos agro-pecuários e de pesca”, disse.
Para o responsável, é uma oportunidade inédita para celebração de contratos entre empresas directamente com os produtores. Por outro lado, pela primeira vez, será apresentado com a cooperação de uma empresa, métodos para a produção de aves nas famílias camponesas com pequenos sistemas construídos, usando poucos recursos.
Carlos Henrique disse que é uma iniciativa no âmbito do combate à fome e à pobreza, porque é uma forma de introduzir na zona rural pequenos kits que poderão obter carne e ovos para fazer parte da dieta familiar “Com a realização de feiras, os produtores, comerciantes e consumidores interagem, e vamos continuar a traçar linhas que concorram para a sua afirmação na economia nacional”, ressaltou.
Questionado sobre o investimento, Carlos Henrique disse que as despesas são controladas pela administração, onde todos os interessados fazem as suas inscrições. A feira que acontece em período da colheita da primeira época agrícola vai contar com produtos diversos a preços acessíveis. A feira que prevê contar com 210 participantes tem como lema “Mais produção, Mais escoamento e Mais renda nacional”.
De frisar que a 6ª edição da Feira do Campo teve um volume de negócios de 60 milhões de kwanzas, com a venda de produtos, destacando-se os cereais, tubérculos, oleaginosas e citrinos. A província do Cuanza-Sul está entre as três províncias do país que mais produzem cereais, leguminosas e tubérculos, enquanto na produção de leite ocupa o primeiro lugar ao nível nacional.
POR: Patrícia de Oliveira