O Presidente Joe Biden deixou um aviso a Pequim, dizendo que a sua administração defenderá Taiwan e não aceitará acções “unilaterais” da China
J oe Biden, presidente dos EUA, prometeu, no Domingo (21), que haverá “uma resposta” da maioria dos aliados de Washington se Pequim tomar medidas “unilaterais” em relação a Taiwan.
Ele garantiu durante uma conferência de imprensa à margem da cimeira do G7, em Hiroshima, que a Casa Branca não espera que Taiwan declare independência, mas que Washington continuará a ajudar a melhorar a capacidade de defesa da ilha.
“Também não esperamos que Taiwan declare independência, mas, enquanto isso, continuaremos a colocar Taiwan numa posição em que possa defender-se”, disse Biden.
Os EUA têm suprimido Taiwan militarmente ao longo dos anos, apesar da adesão nominal à política de ‘Uma Só China’.
Em meados de Maio, Lloyd Austin, secretário de Defesa dos EUA, anunciou que os EUA planeiam fornecer assistência adicional de segurança a Taiwan.
Enquanto isso, o coronel Tan Kefei, porta-voz do Ministério da Defesa da China, chamou o aumento dos intercâmbios entre as Forças Armadas de Taipé e Washington de “movimento extremamente errado e perigoso”.
O Ministério das Relações Exteriores chinês expressou, no Sábado (20), descontentamento com o G7 pela sua insistência em “manipular questões relacionadas à China” e condenou o que disse serem padrões duplos na questão de Taiwan.
“O G7 continua a afirmar que quer manter a paz no estreito de Taiwan, mas nunca menciona a sua oposição à ‘independência de Taiwan’”, sublinhou.
“Ninguém deve subestimar a forte determinação, a vontade firme e a grande capacidade do povo chinês de defender a soberania nacional e a integridade territorial.