Houve algumas modificações consideráveis na reflexão sobre a gestão quanto aos papéis de uma organização e responsabilidades sociais.
Porém, o Estado tem um conglomerado de líderes no sector da saúde de que, nos dias de hoje, não se deve orgulhar tanto.
A mudança está instalada e os “Líderes” não estão preparados a altura da nobreza da profissão e, simplesmente os problemas persistem.
Ela agora processa-se com uma velocidade exponencialmente maior, o que se traduz numa superior e mais nítida percepção do fenómeno.
Não importa qualquer que seja a origem ou natureza da crise – quer seja passível de evitá-la ou não, o facto é que se espera que o gestor tenha a capacidade de resolver.
Isso pressupõe flexibilidade, inteligência e muito trabalho.
Mas, acima de tudo, significa estar preparado para maiores das crises que possam atingir o sector da saúde – através de planos escritos e procedimentos.
Se não tiver um plano ou um procedimento implementado para lidar com a crise, o que pensam em fazer?
Este é o momento em que devemos arregaçar as mangas e meter as mão à obra – imediatamente.
Logo, o valor potencial da Liderança, tem-se destacado de forma geral, com vista a desenvolver a gestão de qualidade nas unidades.
A Liderança referese a situações em que é dito ser distribuído entre múltiplos actores que apoiam os outros para alcançar os objectivos organizacionais.
Porém, a qualidade nos serviços de saúde tem afectado o modo como o trabalho é feito, como o sistema realiza as suas actividades e como os objectivos são alcançados.
As nossas organizações devem ter uma visão clara do que é liderança e, utilizar modelos que são sobreponíveis e adaptáveis à nossa realidade.
Tem sido notório no sector da saúde que, o gestor que toma posse furta-se em clarificar os objectivos que lhe foram propostos, assim como quais os meios para os atingir.
Não faz sentido estar a pensar em realizar uma actividade se não for claro o que se pretende conseguir.
De acordo com Martin & Henderson (2004), em funções de gestão, não se deve subestimar a importância de rever os objectivos.
Pode usar os objectivos para clarificar a finalidade das suas actividades de gestão, e também para identificar os processos que lhe permitem progredir.
Hoje, fixar objectivos claros e planear o modo como poderão ser conseguidos são questões fundamentais para gerir eficazmente.
Mas terá de aceitar algumas flexibilidades de forma como os objectivos são prosseguidos de modo a poder levar em conta as opiniões dos outros e fazer os ajustamentos que as mudanças exigem.
Já se tem uma ideia do significado do gestor eficaz, apesar de não estar muito bem definido entre os colaboradores de forma precisa, “eficácia”.
A eficácia em gestão mede até que ponto os resultados que se previam atingir foram alcançados.
Contudo, alcançar apenas os resultados que se fixam como objectivo não é em si suficiente.
É muito importante que os objectivos fixados acrescentem valor à área de trabalho pela qual é responsável.
A qualidade dos seus objectivos é tão importante quanto o facto de os ter fixado.
Há duas fases importantes para alcançar os resultados que foram planeados.
A primeira consiste em fixar objectivos claros, de maneira que possa saber o que está a tentar alcançar; a segunda consiste em passar em revista o progresso que faz face aos objectivos, de modo a poder saber o que vai fazendo e poder actuar, para poder manter-se no caminho que traçou, caso seja necessário.
Mas estabelecer e passar em revista os objectivos não são coisas imediatas, como poderiam parecer à primeira vista.
Mesmo num processo de transformação fabril bem regulada, muitos factores tornam um procedimento destes difícil de aplicar.
Em unidades de saúde e de serviços saciais , são muitas as variáveis que estão em jogo e as situações mudam com frequência.
Se tivermos que avaliar o desempenho de um indivíduo, de uma equipa, de um departamento ou de uma organização inteira, temos de conhecer quais os critérios com que a avaliação deve ser feita.
Seria de estranhar se considerasse totalmente satisfatória a actual abordagem à avaliação da eficácia.
Poderá admitir que uma definição vaga de eficácia de gestão não deixa de ter as suas vantagens.
Todavia, se as pessoas têm de ser avaliadas pelos resultados que conseguiram face ao que delas se esperava, então será importante que haja acordo sobre o que aqueles resultados devem incluir.
A sua resposta a questão final poderá sugerir que terá que fixar objectivos claros para si ou para a sua equipa, mas que não seja, para garantir que todos entendam aquilo que é esperado.
Seria igualmente interessante verificarmos se os utentes estão satisfeitos com a sua frequente, abordagem para rever a eficáia.
Os seus colaboradores podem trabalhar imenso, mas será que estão a conseguir nos serviços que prestam, atingir aquele nível de qualidade elevado que todos gostariam de mostrar?
Não é simples manter a eficácia, uma vez que esta tem de ser considerada em relação as necessidades e espectativas do utente que estão constantemente a mudar.
Entretanto, é posta em evidência a importância que tem as estratégias organizacionais e a liderança em contexto de inovação em organizações de saúde.
Apesar disso, as organizações estão ao sabor da evolução das sociedades, que exigirão periódicas reconfigurações organizacionais.
O que não muda é a ideia de que haverá sempre mudanças, e que estas têm sempre características constantes: primeiro são imprevisíveis, segundo existem uma procura de competência de ponta e de novo conhecimento, terceiro implicam um esforço das sociedades em rede, quarto traduzem-se numa certa taxa de insucesso deve-se à criatividade em que nem tudo o que se cria tem uma utilidade ou uso imediato.
Contudo, deve-se ter já uma imagem mais clara daquilo que queremos dizer quando falamos de gestão eficaz.
Provavelmente estará também consciente como resultado da sua própria experiência que, para ser eficaz, um gestor tem de possuir um repertório amplo de capacidades específicas a de competências que lhe permitam executar as muitas tarefas diferentes que lhe são incumbidas.
Por: HENRIQUES NUNDA