O Presidente da República e Comandante-Em-Chefe das FAA orienta hoje, na cidade de Menongue, Cuando Cubango, uma reunião que vai abordar a situação geral das Forças Armadas Angolanas nas suas múltiplas vertentes
O acto surge na sequência da sua agenda, depois de ter testemunhado, ontem, o primeiro exercício de Comando e Estado-Maior/2023, com manobra táctica no Polígono de Soba Matias, que decorreu, no município de Menongue, província do Cuando Cubango. A manobra, que decorreu sob o lema “na paz fortalecemos as Forças Armadas Angolanas”, serviu para a demonstração da prontidão combativa dos três ramos das Forças Armadas Angolanas, que contou com a participação de uma brigada de infantaria motorizada do Exército, de dispositivos da Força Aérea Nacional e da Marinha de Guerra Angolana.
Na sua conta oficial na rede social Facebook, João Lourenço salientou que é em tempo de paz em que existem as melhores condições para qualquer Estado se preparar e se prevenir melhor para qualquer eventualidade que, de preferência, não deva acontecer. “Mas, às vezes, nem tudo depende de nós e pode acontecer. Portanto, é na paz que devemos procurar desenvolver e fortalecer as nossas Forças Armadas”, referiu o Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Angolanas, João Manuel Gonçalves Lourenço.
O chefe da direcção Principal de Educação Patriótica das FAA, tenente-general António de Jesus Fernandes, explicou que os órgãos devem estar preparados em tempo de paz. “É um processo normal, no quadro do calendário das actividades das FAA que se realizam anualmente e que visa somente o processo de adestramento das tropas”, esclareceu.
Por sua vez, o inspector-geral da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, Gouveia João Sá Miranda, em declarações à imprensa, avançou não ter havido qualquer constrangimento, tendo as manobras ocorridas na maior normalidade. A par do Comandante em Chefe das FAA, João Lourenço, outras individualidades do aparelho do Estado e de outros órgãos de soberania testemunharam igualmente as operações que envolveram efectivos e meios técnicos, cujo objectivo foi o de avaliar a prontidão combativa das forças e meios à disposição das FAA.
FAA
As Forças Armadas Angolanas (FAA) são o símbolo de unidade Nacional da República de Angola e foram criadas a 09 de Outubro de 1991. Sob direcção do Presidente da República e Comandante-em-Chefe das FAA, João Manuel Gonçalves Lourenço, este organismo é a expressão mais alta de reconciliação e o melhor exemplo de Unidade Nacional. A sua institucionalização consubstancia a materialização do preceituado nos Acordos de Bicesse (Portugal), rubricados em 1991, entre o Governo Angolano e a UNITA, ao abrigo do qual seriam fundidas as Ex-Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA), exército governamental, e as extintas Forças Armadas de Libertação de Angola (FALA), então componente militar da UNITA.