“Mais uma vez os órgãos do estado terão de assumir a dianteira na criação de novos meios de comunicação que permitirão rentabilizar os que já trabalham (jornalistas) e recrutar os novos, como é o caso do Jornal do Planalto e do Jornal do Sul”, declarou João melo, ministro da Comunicação Social
Quinze novas estações de rádio poderão entrar em actividade em breve no país, cujos processos estão a ser analisados pelo Ministério da Comunicação Social (MCS), revelou Sexta-feira, no Lubango, província da Huíla, o ministro do sector, Aníbal Melo.
O governante afirmou que a instituição que dirige está em fase final de um processo de aprovação de 15 novas estações de rádio e vai tentar articular com os promotores desses empreendimentos a admissão de jovens, ao responder à questão de um dos participantes na palestra sobre o “Discurso Jornalístico da Actualidade”, que proferiu.
Esclareceu, segundo a Angop, que o Ministério funciona como uma espécie de agência de emprego, mas quem recruta são as empresas. Considerando que as empresas públicas passam por graves dificuldades, salvo em casos pontuais, não estão em condições de proceder a um recrutamento em larga escala de jovens que estão a sair das universidades.
“A questão em estadio de estágios, embora isso possa ser ponderado. “Eu anoto e vamos reflectir em que medida é possível abrir um espaço para jovens estagiários”, frisou. João Melo disse que a questão da empregabilidade é uma situação que passa por alargar o mercado da comunicação social, criando mais empresas, mas no contexto de crise económica, essa iniciativa compete aos privados, mas que não vê como isso pode ocorrer nos próximos tempos.
“Mais uma vez, os órgãos do Estado terão de assumir a dianteira da criação de novos meios de comunicação que permitirão rentabilizar os que já trabalham e recrutar os novos, como é o caso do “Jornal do Planalto” e “Jornal do Sul”, iniciativas que devem lançar novos desafios e poderão operar novos recrutamentos”, afirmou.
Frisou que a longo prazo, o Ministério vai potenciar o mercado do audiovisual localmente, para promover empresas de conteúdo local e para que esses investimentos, que se querem privados no sector de comunicação, possam absorver toda a mão-de-obra que está a ser formada nas universidades.