A União Europeia (UE) sublinhou ontem que “a liberdade de imprensa está em causa na maior parte do mundo”, quer devido a ameaças e ataques físicos, quer por causa da desinformação
Num comunicado ontem divulgado a propósito do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, salientou que “embora a preservação de meios de comunicação social livres, independentes e pluralistas seja vital para democracias resistentes e saudáveis, a liberdade de imprensa está hoje em causa na maior parte do mundo”.
O Alto representante para a Política Externa da UE referiu que os jornalistas “enfrentam cada vez mais o descrédito, as ameaças e os ataques, nomeadamente através da desinformação”.
Borrell disse ainda que, como jornalistas, tendo, refere o comunicador, uma maioria de 73% destes já foram vítimas de ameaças, abusos e assédio, havendo um número registrado de profissionais detidas.
A UE, referiu também, continuar a “colaborar com os governos, os meios de comunicação social e a sociedade civil, tanto nas instâncias internacionais como a nível local, para tomar iniciativas e reforçar a liberdade de imprensa em todo o mundo”.