Um programa de controlo da malária está a ser desenvolvido em cinco localidades do sector do Quéssua, nesta cidade, por Benjamin Jacob, especialista em destruição do vector do mosquito da Associação de investigadores da Universidade da Flórida (Estados Unidos da América)
Denominado “Encontra e Destrói”, o referido programa já foi executado em 12 países de África e da Ásia, e centra-se na destruição do habitat dos mosquitos e pulverização das áreas afectadas com recurso a drone.
A ser desenvolvido durante sete dias, a iniciativa, que conta com a parceria da Missão Evangélica do Quéssua, visa também instruir as populações sobre as medidas para travar a propagação do mosquito causador da malária e eliminação das larvas, de modo a reduzir o elevado número de casos da doença registados na localidade, tida como uma área hiper-endémica.
Segundo Benjamin Jacob, a ideia de trazer o projecto a Angola, particularmente a Malanje, deve-se ao facto de a malária não afectar apenas as pessoas, mas também as economias das famílias, que são obrigadas a gastar parte dos seus recursos no tratamento da doença.
Disse que um dos aspectos a melhorar no combate à malária em Angola é precisamente a destruição das larvas, ao invés de se eliminar apenas os mosquitos, com vista a reduzir o número de mortes daí resultantes e melhorar a qualidade de vida dos munícipes. Adiantou que pretende desenvolver o projecto noutras localidades do país, com vista a contribuir na redução da malária.
A malária é uma doença infecciosa febril aguda transmitida pela picada da fêmea do mosquito anophelis infectada por plasmodium.
A sua prevenção passa pelo uso de mosquiteiros e repelentes, bem como combate às larvas dos mosquitos e outras práticas de saneamento básico.
Os sintomas mais comuns da doença são o calafrio, febre, dores de cabeça e musculares, taquicardia, aumento do baço e em alguns casos o delírio.