A Hungria assinou, Terça-feira, novos acordos para garantir o acesso contínuo à energia russa, segundo informou o ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro, Peter Szijjarto, em mais um sinal dos contínuos laços diplomáticos e comerciais do país com a Rússia
O governo do Reino Unido está a estudar o envio de um navio de guerra para a região do Indo-Pacífico para implantação permanente, informou o jornal britânico The Times nessa Segunda-feira (17) citando uma fonte do governo.
A informação não foi oficialmente confirmada nem negada pelo Ministério da Defesa, afirmando este que os planos do Reino Unido para conter potenciais oponentes seriam detalhados num relatório departamental que está a ser preparado.
“O futuro está na Ásia.
Temos que ter presença no Pacífico para evitar que a China faça algo absurdo como invadir Taiwan”, disse a fonte, segundo o jornal. Londres planeia implantar pelo menos uma fragata Type 31.
Segundo a fonte, os comandantes militares britânicos consideram necessário fortalecer a presenta militar do país a Leste do canal de Suez, o que, segundo observa o jornal, diverge da política que o Reino tem seguido nos últimos 50 anos.
Destaca-se que um dos principais defensores dessa ideia é alegadamente o almirante Tony Radakin, o chefe do Estado-Maior da Defesa.
Ao mesmo tempo, o jornal salienta que representantes das Forças Terrestres britânicas estão agora a tentar, activamente, fazer com que o governo aumente o seu financiamento e renove o parque de veículos blindados, reduzindo os gastos com a Marinha.
Desde 2021, dois navios de patrulha britânicos, HMS Tamar e HMS Spey, estão permanentemente implantados na região do Indo-Pacífico.
O porta-aviões HMS Queen Elizabe th, que entrou em serviço da Marinha britânica em 2017, realizou em 2021 uma viagem para a região do Indo-Pacífico, liderando um grupo de navios da Marinha do país europeu, o que deveria demonstrar a nova estratégia de política externa de Londres, onde o foco está na referida região.
Anteriormente, o Japão saudou o envolvimento crescente da OTAN nos assuntos do Indo-Pacífico, embora os líderes japoneses e os primeiros-ministros não tenham participado das cúpulas e reuniões da OTAN até o ano passado.