a deslocação a Cabo Verde para uma visita de três dias visa efectuar a avaliação local do desempenho do Fórum de Macau ao longo dos seus 15 anos de existência e recolher contributos para formas de actuação futuras, disse o chefe da missão do Instituto da Economia e Política Mundial da Academia de Ciências Sociais da China, Yao Zhizhong.
A Academia, um dos principais centros de estudos e instituto de investigação do governo da China, foi a entidade escolhida para realizar uma avaliação externa ao Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau).
A missão, que é acompanhada pelo representante de Cabo Verde no Fórum de Macau, Nuno Furtado, manteve já na Quinta-feira um encontro com os responsáveis da agência de promoção de investimento Cabo Verde Trade Invest, de acordo com a agência noticiosa Lusa.
Yao adiantou que esta visita, que será repetida em todos os países membros do Fórum, Cabo Verde, Timor-Leste, Brasil, Portugal, Guiné-Bissau, Moçambique, Angola e São Tomé e Príncipe, destina-se a proceder à recolha dos contributos dos oito membros a fim de adequar o planeamento das acções às expectativas dos países.
Nuno Furtado disse, por seu turno, que passados 15 anos da existência do Fórum é necessário avaliar o que foi feito e quais as perspectivas futuras, “estabelecendo novas estratégias de cooperação.”
A presidente da Cabo Verde Trade Invest, Ana Lima Barber, considerou que a missão servirá para perceber de que forma será possível melhorar a relação económica e comercial com a China e sublinhou a necessidade de o Fórum de Macau estar mais presente e ser mais conhecido pelos empresários e instituições dos outros países.
A missão manterá encontros com organizações nas ilhas de Santiago e São Vicente, nomeadamente as câmaras de comércio, associações de jovens empresários, bem como as direcções gerais do comércio, alfândegas e política externa.