O governador provincial do Zaire, José Joanes André, advogou a dinamização da criação artística inspirada na realidade Cultural da região, capaz de traduzir-se num produto turístico atractivo para os visitantes.
Joanes André fez esse pronunciamento na sessão de abertura da I Reunião Ordinária do Comité de Gestão Participativa do Centro Histórico de Mbanza Kongo, Património Mundial, tendo encorajado os artesãos, escultores, pintores e outros artistas a criarem mais, fazendo recurso à matéria- prima local.
O governador lembrou que a província do Zaire possui muitos locais históricos e paisagens naturais em que os artistas podem inspirar-se para produzir as suas obras de arte. Revelou alguns monumentos e locais de interesse histórico, cultural e paisagístico, como as ruínas da antiga Sé Catedral Católica (Kulumbimbi), o Museu dos Reis do Kongo (em Mbanza Kongo), a cascata do rio Mbridge (no Cuimba), o rio Zaire (no Nóqui) e a Ponta do Padrão, na foz do rio Zaire (Soyo).
Incentivou ainda à população a apostar mais na gastronomia local, por ser rica e variada. No encontro foram também analisados, entre outros assuntos, o grau de implementação do plano de gestão e das orientações da UNESCO sobre a protecção e conservação do sítio histórico, a problemática das construções anárquicas no perímetro do centro histórico e na zona tampão, bem como a apresentação da proposta do regulamento urbanístico e do roteiro turístico da
circunscrição.
Criado por decreto presidencial nº178/15, de 28 de Setembro, o Comité de Gestão Participativa do Centro Histórico de Mbanza Kongo, entre outras atribuições, deverá garantir a implementação do plano de gestão e conservação do sítio, mediante um modelo participativo e inclusivo, de todas as partes interessadas.
Coordenado pelo governador do Zaire, José Joanes André, o referido órgão integra representantes de departamentos ministeriais da Cultura, Educação, Finanças, Hotelaria e Turismo, Construção, Urbanismo e Habitação,Administração do Território, Interior, Ambiente e Ensino Superior.